terça-feira, fevereiro 10, 2009

Como expandir sua mente saxofonística com o ciclos das 4º quartas.






Para você que não leu ainda, procure o artigo aqui no blog: Um bate-papo com o saxbrothers João Pipe, esclarecimento para você que não sabe sobre o ciclo das quartas.


Acontece muito um engessamento no modo de tocar, e para os saxofonistas iniciantes no mundo da improvisação algumas limitações na hora de tocar músicas com diferentes tons, e consecutivamente diferentes digitações.


Também acontece de não ser nem limitação técnica, mas uma falta de treino mental, ou seja, ele sabe tocar todos os tons, mas na hora da música, na que os acordes vão aparecendo, o pensamento não acompanha, e se o cérebro não mandar informação, o dedo não vai, certo?


Pensando nesse “desalinhamento” entre técnica e pensamento, vai um exercícios que possibilitará você corrigir sua mente, e treinar sua mente saxofonística, usando o famoso ciclo de quartas. Como no relógio abaixo, que vamos usa-lo de forma anti-horário.



Vamos usar o padrão de arpejos maiores 7+.























Veja que iniciei pelo C7+, depois que você repetir, tente tocar sem olhar, porque a intenção é essa, é tentar memorizar, no começo pode haver uma demora em tocar de um arpejo para outro, porque você precisará pensar, qual é será o próximo arpejo....


Até atingir o primeiro objetivo de tocar do início ao fim sem parar.


O próximo passo será começar pela segundo tom anti-horário do nosso relógio dos ciclos, o F.






















Agora compare, os 2 exercícios, que eu toquei as mesmas notas, mas em regiões diferentes, o que isso significa?

Isso levará o seu cérebro e consecutivamente digitação/técnica a váriar ns possibilidades e caminhos diferentes sobre a mesma coisa. Em diversas matérias que você pode encontrar na internet, sobre um melhor aprendizado, é levar a sua mente a criar caminhos criativos sobre a mesma coisa. Com certeza isso ajudará na hora do improviso, e no aumento do teu nível técnico.


Para os curiosos:


Lembrei-me de quando um professor me passou essa lição, eu não entendi muito o que era para executar (risos), e estudei da mesma forma como estou abordando aqui, estudei por todos os tons individualmente, ou seja passei pelos mesmo tons, porém em regiões diferentes, isso me levou vários e vários dias. Quando chegou na aula, comecei a tocar esses arpejos, terminando a primeira seqüência falei, agora vou começar pelo F, daí ele falou: como assim?


E continuo dizendo:


Você entendeu como é bom estudar o ciclo de quartas.....(óbviamente que os ciclo das quartas tem muitas outras implicações e aplicações, servindo-nos como uma equação)


Mas “errôneamente” na minha mente eu entendi que o que valia era o início, se eu comecei em C, o mesmo ciclo não valeria se eu começasse pelo F. Ou seja, eu seria obrigado a tocar os mesmo arpejos mas em regiões diferentes.


Mais uma vez sem saber, “estudei além da conta”.....


Mas isso implícitamente, condicionou minha mente a criar uma enorme variedade de caminhos mentais e técnicos.


Quando comecei a estudar Giant Steps, entendi o caminho harmônico e as difentes tonalidades que acontecem nesse tema, tive o desafio apenas da criatividade do fraseado, mas técnicamente não tive problemas.


Fica ai o desafio pra você, a expandir sua mente, e tocar esses arpejos em seqüências e regiões diferentes.


CONTATOS:


Para aulas pela net, é só me adicionar no Skype: wagnerbarbosasax (tudo junto)


visite: www.myspace.com/wagnerbarbosax

2 comentários:

Unknown disse...

Depois que eu ficar craque nesse exercício, como eu poderia aplicar ele em uma música???

Wagner Barbosa disse...

Oi Lucas, muito obrigado pela visita....

Bom, esse exercício é interessante para te condicionar a mudanças de escalas e digitação, são acordes que aparecem em qualquer música, óbviamente não nessa sequência, em alguns standards de jazz podem aparecer alguns acordes em ciclos assim, mas uma das funcionalidades do exercício, é condicionar sua mente, a não estudar apenas de tônica à Tônica, mesmo não estudando de tônica à tônica vc saberá em qual acorde, vc estará tocando, e a óbvia mudança constante de acordes, tonalides e consequentemente de digitação...ok?

Se tiver claro, fique a vontade, aqui é nóis!