Recebi um e-mail muito interessante, perguntando sobre a didática do ensino de não se tocar a escala somente de tônica à tônica.
Eis o e-mail:
Olá , meu nome é "................" , Achei pertinente sua explicação em seu blog, sobre escala . Só gostaria de debater , se vc me permitir , é que seguindo a forma de se executar a sequência como vc defende , vc não está ensinando, a um aluno (inicial) , a dominar a escala de determinado tom, modo, ou escala pentatônica, árabe maior ou menor ou até memso a escala blues . A escala é a forma de pôr os tons e semitons numa ordem natural, porém, distinta ; começando o saxofonista a executar sempre uma escala pela nota mais grave dessa escala descaracteriza tal escala , é importantíssimo numa improvisação dominar a escala que se deseja explorar , da forma como ele é encontrada por exemplo :
Ré menor dórico : começara pelo Si, deixa de ser dórico e passa a ser lócrio .
concorda ?
aguardo resposta .
Abraços
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Resposta:
Pertinente sua dúvida.............
Seguindo o "contexto da explicação do blog", onde deixo claro na qual existe momento para tudo, e que nesse momento da explicação, o foco é: O avanço ou o desbloqueio "técnico/mecânico" de se abordar uma escala somente de tônica à tônica, e uma forma do saxofonista conhecer todo o instrumento. Considero e até uso como metáfora, que a parte física do instrumentista é a parte técnica/mecânica !!!!
Agora num fraseado de uma improvisação, posso começar, descansar e terminar pelo B(si) normalmente tendo como harmonia o Ré dórico, inclusive é a nota que dá o tempero dessa harmonia.
Tendo no contexto a minha "não explicação" dos modos gregos, foi pensando justamente em não complicar o iniciante. Fazendo-o primeiramente tocar e conhecer o instrumento, para depois explicar o que iniciante ja toca, e que ja não tem dificuldade de enxergar. Sendo portanto uma questão simples de "situa-lo" harmônicamente.
Teóricamente o que é um fraseado?
É uma combinação de notas dentro de uma estrutura harmônica, e com uma rítmica.
Meu modo de tocar e de ensinar é uma confluência da "liberdade do jazz". Sendo assim, não tenho no meu improviso, e não gosto, a prerrogativa "de ter que" começar e/ou terminar o meu fraseado dentro da estrutura de Tônica 3º 5º 7º.
Por isso a importância de ter a liberdade técnica, ter o instrumento na mão, porque o mais, é coisa SIMPLES e FÁCIL!!!
É questão só de "linkar", dentro de um bate-papo!!!
Abraços "........." e fiquei contente com sua dúvida.
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Para mais informações e dúvidas:
wagner.barbosa@yahoo.com.br
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www.myspace.com/wagnerbarbosax
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quarta-feira, junho 06, 2007
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