O que estudar? Se o que ouço e quero tocar, não tem nada haver com alguns métodos famosos que estudo????

É bem comum esse tipo de situação, esse tipo dúvida, que muitas vezes, só surgem depois que você estudou anos, e fechou o método e não sabia o que fazer.

Para piorar a situação, por exemplo: ouve-se um Michael Brecker, Kenny Garrett, Chris Potter, Cannoball Adderley, Joshua Redman, ganhamos horas ouvindo esses super músicos, e quando abrimos alguns desses métodos famosos, escritos num outro tempo, numa outra concepção de música, nada daquele monte de exercício faziam sentido. É ou não é? (Nem citei Allan Holdsworth e David Liebman para não desanimar)

Não se apavore, também passei por essas sensações que a maioria dos saxofonistas passam.

Então o que fazer?

Não vou dizer o que tem você tem que fazer, vou dizer o que fiz:

Quando me dei conta disso, abandonei imediatamente esses métodos, e procurei exercícios que me colocassem numa situação real, ou que me aproximasse da minha realidade, do que eu gostava de ouvir, do que eu queria tocar como saxofonista.


Porque estou escrevendo essa matéria, porque é bem comum, uma desistência do estudo do saxofone específicamente falando, e uma místificação naquilo que admiramos e não encontramos formas de chegar no mesmo caminho desses caras que admiramos. E daí começa a ficar distante, os anos vão passando, e nada de entendermos acharmos o pote de ouro, nem sequer o mapa da juventude eterna......rssrsr

Então vai minha insistência, estudem exercícios que te colocam num caminho 100% prático daquilo que vocês almejam tocar, improvisar.

Exercícios que esclareçam caminhos harmônicos, que desperte mais e mais a vontade estudar!!!

Fujam da leitura morta, que ao fechar o método, é como você nunca estivesse lido, fiquem atentos!!!


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